A Aliter participa dessa importante obra junto com seus parceiros, por meio do Consórcio Cajuru. A ETE está sendo construída em Curitiba-PR, no bairro do Cajuru e tem como objetivo ampliar a capacidade de tratamento da ETE (vazão média) dos atuais 1.680 l/s para 2.100 l/s. O valor global do contrato é de R$ 258.888.000,00.

Segundo Clauber Sayeg, Gerente da Unidade de Negócios Saneamento da Aliter, a Sanepar firmou contrato com o Consórcio Cajuru Engenharia, que prevê a execução de 42 unidades construtivas, necessárias para ampliar a capacidade e eficiência no tratamento da estação. O cronograma das obras da ETE foi planejado para execução em 27 meses, tendo início em outubro de 2022 e término em janeiro de 2025. O prazo de vigência do contrato é de 930 dias. 

”Trata-se de um contrato desafiador pela sua magnitude, em grande parte por ser o maior contrato licitado pela Sanepar naquela ocasião. Acredito que a nossa capacidade técnica aliada a nossa ousadia permitiu qua a Aliter conquistasse um contrato dessa envergadura, que envolve a implementação de novas tecnologias, a adequação e a ampliação de uma planta de tratamento em operação. Este contrato irá impactar positivamente na qualidade de vida da população e dos recursos hídricos de Curitiba. Além disso, o emprego de tecnologias inovadoras irá gerar energia limpa e reduzir as emissões de gases geradores do efeito estufa”, destaca Clauber.

De acordo com o executivo, trabalhar em uma planta em funcionamento requer muito conhecimento para não impactar na operação e para realizar a integração com os novos processos em instalação. É preciso melhorar, intervindo, porém sem prejudicar o bom andamento das operações. ”O prazo  de implantação (27 meses) também impõe um desafio adicional porque isso requer um planejamento aprimorado das atividades e o emprego de tecnologias que reduzam os prazos de execução das obras. Agilidade na proposta de soluções é algo necessário neste tipo de obra, pois como em qualquer planta em operação, as interferências são descobertas no decorrer da obra, demandando elaborações de projetos e emprego de soluções ousadas para não impactar no prazo de entrega”, destaca Sayeg.

Outro aspecto fundamental levado em consideração é o reforço das práticas de segurança do trabalho. ”O cuidado redobrado com a segurança das pessoas é crucial quando trabalhamos em uma planta em operação, com equipe especializada e práticas planejadas e controladas. Além do emprego dos equipamentos de proteção individual e coletiva, conduzimos treinamentos frequentes, assim como a verificação e o controle constante da aplicação das melhores práticas de segurança. No pico de obra teremos aproximadamente 410 colaboradores trabalhando simultaneamente dentro da ETE, fora os operadores da ETE”, destaca Clauber.

Segundo Clauber, é necessário o emprego de tecnologias e equipamentos avançados nessa obra. ”Em razão da magnitude das unidades construtivas, os equipamentos empregados tem projetos específicos, o que exige soluções personalizadas, ou seja, para fazer esta obra é necessário idealizar, conceber, projetar, adequar e inovar”, assinala Sayeg.

Nos digestores de lodo, por exemplo, os quais se caracterizam por 4 tanques circulares com volume útil de 7.963,50m³ cada, diâmetro de 25,0m e altura de 22,1m , foram utilizadas formas deslizantes para agilizar a construção. Além disso, nos decantadores foram utilizados removedores de lodo com 60m de diâmetro e acionamentos específicos foram especialmente projetados.

Sayeg destaca que o sistema de digestão do lodo idealizado reduzirá a quantidade de resíduos gerados na estação e estará associado a um sistema de transporte, tratamento e armazenamento de biogás e de geração de energia térmica e elétrica, otimizando a demanda de recursos e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.